Acompanhando mais um estudo apresentado na ASCO 2023, a @draandressaazeredo, oncologista clínica do Instituto Kaplan, comenta:
“Considerando que em países desenvolvidos, onde há boa cobertura vacinal e rastreamento com Papanicolau, a maioria dos tumores de colo uterino acontecem em mulheres jovens e são diagnosticados em fase inicial, portanto candidatos a tratamento cirúrgico.
A cirurgia padrão para esse cenário é a histerectomia radical, ou seja, a retirada de todo o útero junto com o terço superior da vagina e os paramétrios, que são um tecido fibroso de sustenção e fixação uterina, separando-o de outros órgãos da pelve como a bexiga.
Embora extremamente segura quando realizada por um especialista como o onco-ginecologista ou cirurgião oncológico, o procedimento pode trazer morbidade e efeitos indesejados a longo prazo, como sintomas urinários, intestinais e disfunção sexual.
Baseado nisso, o grupo canadense, liderado pela Dra. Marie Plante da cidade de Quebec, desenvolveu o estudo SHAPE.”