O paciente oncológico é considerado de alto risco para complicações pela COVID-19. Por isso, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) publicou um guia no intuito de recomendar, baseada em evidências científicas, a melhor conduta diante da possibilidade de vacinação deste paciente contra a COVID-19.

Com base nos estudos e considerando que o estado de imunodepressão pode reduzir a resposta imunológica à vacina, existe o consenso geral de que os benefícios superam consideravelmente os riscos, uma vez que várias terapias anticâncer sistêmica (TACS) e transplantes foram adiados pela pandemia causando a recaída da doença durante a espera pelo procedimento e a piora no estadiamento do câncer em diversos pacientes.

Mesmo que haja imunidade ao se infectar por COVID-19, ela pode ser insuficiente ou diminuir com o tempo, especialmente em pacientes imunocomprometidos. Portanto, todos devem se vacinar. Outro levantamento importante é a recomendação, até o momento, de não utilizar diferentes vacinas ou tomar mais doses ou doses mais altas dela.

➡Lembre-se: é imprescindível a avaliação médica individualizada de cada paciente quanto a possíveis ressalvas à vacinação. E, além disso, mesmo após a vacinação, devemos permanecer utilizando máscara, mantendo distanciamento social e higienizando frequentemente as mãos. A prevenção é o melhor caminho!

Publicado em: 2 de fevereiro de 2021
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