Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina da UFMG, que cruzou dados do SUS para avaliar desigualdade racial na saúde, revela que mulheres negras tem 10% menos probabilidade de sobrevivência quando acometidas pelo câncer de mama.
Pesquisadores que acompanharam durante cinco anos mulheres brancas, pardas e pretas, detectaram que:
- 74% das mulheres brancas sobreviveram;
- 72% das mulheres pardas sobreviveram;
- 64% das mulheres pretas sobreviveram.
A diferença entre os dois grupos cresceu conforme o estágio em que a doença foi diagnosticada.
Também percebeu-se que 40% dos casos começam a ser tratados já em estágio avançado do tumor.
Outro ponto a ser ressaltado é a desigualdade econômica e social, o que acarreta maior dificuldade de acessibilidade dessas pacientes ao cuidado oncológico.
Sabemos que a luta é grande, mas com informação de qualidade, acreditamos que podemos conscientizar a população para a busca ativa por seus direitos ao acesso à saúde.
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